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Brasil poderá registrar 596.070 novos casos de câncer em 2016


30/11/2015

O Brasil deverá registrar 596.070 novos casos de câncer no próximo ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Entre os homens, são esperados 295.200 novos casos, e entre as mulheres, 300.870. Os números foram divulgados nesta sexta-feira (27), como parte da campanha do Dia Nacional de Combate ao Câncer. 

O tipo de câncer mais incidente em ambos os sexos será o de pele não melanoma (175.760 casos novos a cada ano, sendo 80.850 em homens e 94.910 em mulheres), que corresponde a 29% do total estimado. Depois desse, para os homens, os cânceres mais incidentes serão os de próstata (61.200 novos casos/ano), pulmão (17.330), cólon e reto (16.660), estômago (12.920), cavidade oral (11.140), esôfago (7.950), bexiga (7.200), laringe (6.360) e leucemias (5.540).

Entre as mulheres, as maiores incidências serão de cânceres de mama (57.960), cólon e reto (17.620), colo do útero (16.340), pulmão (10.860), estômago (7.600), corpo do útero (6.950), ovário (6.150), glândula tireoide (5.870) e linfoma não-Hodgkin (5.030).

A incidência do câncer está relacionada aos fatores de risco, qualidade da assistência prestada, qualidade da informação e envelhecimento da população. Geralmente, quanto maior a proporção de pessoas idosas (tal como a população dos países da Europa, Estados Unidos e Canadá), maiores as taxas de incidência, especialmente dos tipos de câncer associados ao envelhecimento, como mama e próstata.

"Com o envelhecimento da população, as doenças crônicas não transmissíveis tornam-se cada vez mais comuns. Hoje, as doenças cardiovasculares e o câncer já são as principais causas de morte entre os brasileiros. O câncer destaca-se como um importante desafio à saúde pública e que demanda foco em ações de prevenção e controle da doença. Mas é importante ressaltar que, em comparação com os países desenvolvidos, o impacto do câncer no País (incidência e mortalidade) encontra-se em nível intermediário", ressalta Marise Rebelo, gerente da Divisão de Vigilância e Análise de Situação.

Fonte: Portal Brasil

 

 

 
 
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