Todos os meses o DIEESE divulga a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos, realizada pela instituição em 18 capitais. Em outubro, a Cesta Básica mais cara do país foi a de São Paulo (R$ 382,13).
A partir dos preços da cesta de valor mais elevado, o DIEESE também estima o Salário Mínimo Necessário, ou seja, a remuneração mínima para que o trabalhador possa suprir os gastos de uma família de quatro pessoas com alimentação, moradia, educação, vestuário, saúde, transporte, higiene e lazer.
Em outubro, o Salário Mínimo Necessário ficou em R$ 3.240,27, ou seja, 4,07 vezes o piso nacional vigente, de R$ 788,00.
Cesta básica - Esta pesquisa, calcada em parâmetros constitucionais, mensura mensalmente o custo de uma cesta de alimentos com 14 itens básicos. Em outubro, a Cesta Básica ficou mais barata em nove capitas e mais cara em outras nove. As quedas mais expressivas nos preços ocorreu nas cidades do sul - Curitiba (-1,85%), Porto Alegre (-1,27%) e Florianópolis (-1,21%). Por outro lado, as maiores altas foram registradas em Brasília (2,10%) e Natal (0,97%) .
Em outubro, a cesta básica mais cara do país foi a de São Paulo (R$ 382,13). Na comparação com setembro, os preços da cesta básica paulistana caíram 0,28%. Em relação a outubro de 20014, entretanto, houve alta de 12,05%. No acumulado de 2015, os preços já subiram 7,89%.
Para adquirir a Cesta Básica, em outubro, o trabalhador que recebe um Salário Mínimo precisou gastar 52,71% de seu salário líquido (salário menos impostos) e teve que trabalhar 106 horas e 41 minutos.
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