O IBGE divulgou neste dia 13 de março o resultado da inflação de fevereiro: um aumento de preços da ordem de 0,64%, de acordo com o INPC-IBGE. A inflação de fevereiro é 0,01 pontos percentuais (p.p.) maior que a de janeiro(0,63%).
O aumento dos preços teve variação de 0,39% para os produtos alimentícios e de 0,75% para os produtos não alimentícios. Teve grande influência na inflação de fevereiro o reajuste dos preços de "Educação", os quais tiveram aumento de 5,97% no mês. Como se trata de um reajuste "sazonal", esta variável não deve pressionar os preços ao longo do ano.
Dentre os alimentos, houve expressivo aumento dos preços de "Hortaliças e Verduras, que subiram 11,42%, em função dos primeiros meses do ano, com precipitação de chuvas abaixo do normal. Os produtos cujos preços mais baixaram foram "Aves e ovos" (-1,59%) e "Leites e derivados" (-1,52%). As carnes, que tem o maior peso relativo na cesta de alimentos do brasileiro, não apresentaram variação de preços (0,00%).
Com o resultado da inflação de fevereiro, a inflação acumulada em 12 teve ligeiro avanço, fechando em 5,39%. Em janeiro havia sido de 5,26%.
Sendo assim, as categorias que estiverem em data-base, em março, precisam de, NO MÍNIMO, 5,39% de reajuste salarial, para repor as perdas com a inflação de 12 meses, medida pelo INPC-IBGE.
No site do Sindsaúde Jaú tem material de suporte com o cálculo das perdas salariais acumuladas nos últimos 12 meses. Este instrumento pode ser utilizado como ferramenta no processo de negociação coletiva.
Acesse: http://www.sindsaudejau.com.br/dieese.php
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