FONTE: COMÉRCIO DO JAHU
Representantes de sindicatos trabalhistas de Jaú se reuniram ontem à tarde para decidir se o Município vai participar da paralisação nacional que ocorre no dia 11 de julho. Após discussão, as entidades decidiram que cada classe será orientada a não trabalhar nessa data. Também haverá passeata com reivindicações no período da manhã.
Na tarde de ontem, o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Jaú e Região convocou todas as outras entidades trabalhistas do Município para definir a participação de Jaú na paralisação nacional. Após a reunião, ficou decidido que o movimento na cidade terá início às 8h, na Praça do Centenário (Beco).
((NOTA NOSSA: O Sindsaúde se concentra a partir das 8h em frente da sua sede, para agrupamento e entrega de camisetas para a passeata. Depois, seguirão para a Praça Centenário (BECO), em frente do Tiro de Guerra, onde se encontra com os manifestantes dos demais sindicatos para iniciar o manifesto)))
“Convocamos a reunião porque recebemos a indicação das centrais para mobilizar todos os sindicatos. Tenho certeza de que o pessoal vai participar do movimento pelo menos no período da manhã. Há muitas coisas erradas para os trabalhadores”, comenta o vereador do PP e presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Jaú e Região, Gilberto Vicente.
Estiveram presentes representantes do Sindicato dos Empregados no Comércio de Jaú (Sincomerciários), do Sindicato dos Bancários de Jaú e Região, do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Papel e Papelão e do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Jaú e Região.
Na segunda-feira, haverá nova reunião com os sindicatos para que fiquem definidos outros pontos da manifestação, como o trajeto a ser percorrido durante a passeata e a pauta geral de reivindicações dos trabalhadores. Os organizadores do Movimento Vem pra Rua Jaú também serão convidados a integrar a mobilização.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Jaú e Região, Edna Alves, afirma que é necessário divulgar de forma eficiente a manifestação, com impressão de folhetos e carro de som, para obter boa adesão da população de Jaú.
Segundo o presidente do sindicato dos bancários, José Antonio Gamba, as pessoas devem se conscientizar da importância de ocorrer uma paralisação no Brasil. “Em outros países vemos que quando há greve geral, nada funciona. Temos que fazer isso aqui também”, afirma.
Decisão
A decisão da greve geral no País partiu das principais centrais sindicais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Força Sindical, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e a Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas).
Em meio à onda de manifestações que se alastraram pelo Brasil, as centrais optaram por realizar mobilização nacional no dia 11 de julho. O movimento em diversas cidades deve reunir várias reivindicações, incluindo protestos, paralisações, greves e piquetes. Além dos pedidos locais de cada município, as centrais sindicais também elaboraram pauta geral de reivindicações (Flaviana de Freitas).