Representantes de sindicatos de Jaú se reuniram ontem à tarde para debater a concessão do Serviço de Água e Esgoto do Município de Jaú (Saemja). O projeto foi aprovado pela Câmara em regime de urgência há pouco mais de duas semanas.
O encontro foi convocado pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Jaú e Região, Gilberto Vicente. Conforme o sindicalista, foi expedida ata com pedidos ao prefeito Rafael Agostini (PT), assinada pelos representantes de entidades de classe.
O documento pede a garantia de que os funcionários da autarquia continuarão empregados e de que não haverá aumento abusivo nas tarifas de água. “Pedimos que somente a inflação seja aplicada”, explica Vicente, segundo o qual também foi solicitada a redução do contrato de concessão de 35 para 20 anos. “Os sindicatos representam 60% da classe trabalhadora de Jaú e ajudaram na elaboração da ata.”
Servidores
A presidente do Sindicato dos Funcionários da Prefeitura, Autarquias e Empresas Municipais de Jaú (Sinfunpaem), Eliana Aparecida Contarini, também compareceu à reunião. Ela informou que a Federação dos Servidores Públicos Municipais do Estado de São Paulo (Fupesp) está monitorando a situação dos servidores do Saemja.
“Todos sabemos que ninguém vive sem água, mas no nosso caso, enquanto sindicato, precisamos proteger o funcionário também”, comentou a dirigente. “A prioridade não é paralisar (os trabalhos), mas a garantia de que os funcionários vão continuar”, relatou Eliana. (JGD)