A Santa Casa de Jaú deve inaugurar até dezembro um setor especializado para pacientes de neurocirurgia e neurologia clínica com 25 leitos.
A Santa Casa de Jaú terá um setor especializado para pacientes de neurocirurgia e neurologia clínica com 25 leitos. O espaço deverá ser inaugurado em dezembro, no segundo andar do hospital, e será um moderno centro de referência em neurologia do interior. Com a nova ala, o atendimento ao paciente será especializado, o serviço, melhor organizado, e o tempo tanto dos médicos quanto dos doentes internados será otimizado.
Segundo o provedor da Santa Casa, Alcides Bernardi Júnior, a nova ala receberá o nome Dr. Jorge Atalla, em homenagem ao médico clínico, cuja família fez uma generosa doação para que esse projeto pudesse ser realizado.
As obras, orçadas em R$ 500 mil, devem ser inciadas na segunda quinzena de julho, em um espaço utilizado hoje por setores administrativos da Santa Casa.
Conforme a administração, o setor Dr. Jorge Atalla terá 13 quartos, com toda a estrutura para receber pacientes neurológicos, e áreas de apoio, como sala de prescrição, posto de enfermagem, copa, depósito de material de limpeza e sala de reuniões.
Para o neurologista dr. Vinícius Coralino dos Reis Pereira, do Núcleo de Neurocirurgia e Cirurgia da Coluna, do qual fazem parte também os médicos dr. Carlos Alexandre Aguiar Moreira, dr. José Ricardo Guimarães Tolói e dr. Pedro Paulo Thimóteo da Silva, em uma ala específica como essa será possível agregar pacientes neurocirúrgicos e neurológicos e permitir otimização dos serviços médico e de enfermagem e treinamento de pessoal. "Os enfermeiros dessa ala serão treinados para cuidar de pacientes neurológicos e neurocirúrgicos, que hoje são internados em setores onde estão outros doentes com outras patologias. A partir do momento em que os pacientes neurológicos são aglutinados num mesmo setor, é possível oferecer atendimento especializado e ter controle maior de infecção, por exemplo", disse.
No novo setor, de acordo com o dr. Vinícius, haverá uma subdivisão para pacientes neurocirúrgicos e neuroclínicos. "O paciente de neurocirurgia tem grande rotatividade. Ele vem, faz a cirurgia, permanece dois ou três dias no hospital e recebe alta. Já o paciente clínico tem um perfil diferente, fica mais tempo hospitalizado, então necessita de outros tipos de cuidados" explicou.
Para ele, a tendência é a de o hospital criar pequenos núcleos especializados como vem ocorrendo na maioria dos grandes centros médicos.