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Salário Mínimo já deveria ser de R$ 3.251,61, segundo DIEESE


Todos os meses o DIEESE realiza a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos, realizada pela instituição em 18 capitais.

O DIEESE divulgou, no último dia sete de maio, os resultados da Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos, realizada pela instituição em 18 capitais. Esta pesquisa, calcada em parâmetros constitucionais, mensura mensalmente o custo de uma cesta de alimentos com 14 itens básicos.

Em abril, a Cesta Básica ficou mais cara em 17 capitas. As maiores altas ocorreram em Campo Grande (6,05%) e Rio de Janeiro (4,51%). Manaus foi a única capital que registrou retração de preços (-1,73%).

Em 12 meses, entre maio de 2014 e abril último, o preço da cesta acumulou alta em todas capitais. Destacaram-se as elevações registradas em Aracaju (18,30%) e Salvador (14,60%).

CESTA BÁSICA NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

Em abril, a cesta básica de São Paulo continuou sendo a mais cara do país e custou R$ 387,05, com aumento de 2,03% em relação ao mês anterior. Na comparação com abril de 2014, a alta foi de 8,16%, ligeiramente abaixo da variação nos quatro primeiros meses de 2015 (9,28%).

Para adquirir a Cesta Básica, em abril, o trabalhador que recebe um Salário Mínimo precisou gastar 53,39% de seu salário líquido (salário menos impostos) e teve que trabalhar 108 horas e 04 minutos.

A partir dos preços básicos, o DIEESE também apura o Salário Mínimo Necessário, ou seja, a remuneração mínima para que o trabalhador possa suprir os gastos de sua família com alimentação, moradia, educação, vestuário, saúde, transporte, higiene e lazer. Em abril, o Salário Mínimo Necessário ficou em R$ 3.251,61, ou seja, 4,13 vezes o piso nacional vigente, de R$ 788,00.

 
 
Sindicato da Saúde Jaú e Região
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