Todos os meses o DIEESE realiza a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos, realizada pela instituição em 18 capitais.
Em janeiro, a Cesta Básica mais cara do país foi a de São Paulo (R$ 371,22). A partir dos preços da cesta de valor mais elevado, o DIEESE também estima o Salário Mínimo Necessário, ou seja, a remuneração mínima para que o trabalhador possa suprir os gastos de sua família com alimentação, moradia, educação, vestuário, saúde, transporte, higiene e lazer. Em janeiro, o Salário Mínimo Necessário ficou em R$ 3.188,62, ou seja, 3,96 vezes o piso nacional vigente de R$ 788,00.
Em janeiro, a cesta básica de São Paulo continuou sendo a mais cara do país e custou R$ 371,22, com aumento de 4,81% em relação ao mês anterior. Na comparação com janeiro de 2014, o aumento foi de 14,76%. Para adquirir a Cesta Básica, em dezembro, o trabalhador que recebe um Salário Mínimo precisou gastar 51,21% de seu salário líquido (salário menos impostos) e teve que trabalhar 103 horas e 38 minutos.
Apenas a cidade de Manaus registrou uma ligeira redução dos preços básicos (-0,89). As maiores elevações foram apuradas em Salvador (11,71%) e em Aracaju (7,79%). Em 12 meses, a cesta básica também aumentou em 17 capitais, com destaque para Aracaju (23,65%), Goiânia (18,22%) e Brasília (16,28%). Manaus também foi a exceção no período, com queda nos preços (-1,66%).
A partir dos preços básicos, o DIEESE também apura o Salário Mínimo Necessário, ou seja, a remuneração mínima para que o trabalhador possa suprir os gastos de sua família com alimentação, moradia, educação, vestuário, saúde, transporte, higiene e lazer. Em janeiro, o Salário Mínimo Necessário ficou em R$ 3.118,62, ou seja, 3,96 vezes o piso nacional vigente, de R$ 788,00.