Todos os meses o DIEESE realiza a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos, realizada pela instituição em 18 capitais.
Em março, a Cesta Básica mais cara do país foi a de São Paulo (R$ 379,35). A partir dos preços da cesta de valor mais elevado, o DIEESE também estima o Salário Mínimo Necessário, ou seja, a remuneração mínima para que o trabalhador possa suprir os gastos de uma família de quatro pessoas com alimentação, moradia, educação, vestuário, saúde, transporte, higiene e lazer.
Em março, o Salário Mínimo Necessário ficou em R$ 3.186,92 ou seja, 4,04 vezes o piso nacional vigente, de R$ 788,00.
Cesta - O DIEESE divulgou dia 8 de abril os resultados da Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos, realizada pela instituição em 18 capitais. Esta pesquisa, calcada em parâmetros constitucionais, mensura mensalmente o custo de uma cesta de alimentos com 14 itens básicos.
Em março, a Cesta Básica ficou mais cara em 13 capitas. As maiores altas ocorreram em Manaus (4,92%) e Fortaleza (4,23%). Entre as capitais que registraram retração de preços, Salvador (-2,79%) e Brasília (-1,06%) apresentaram os índices mais expressivos.
Em 12 meses, entre abril de 2014 e março último, o preço da cesta acumulou alta em 17 capitais, exceto Campo Grande (-0,59%). Destacaram-se as elevações registradas em Aracaju (20,99%) e Belo Horizonte (11,73%).
São Paulo - Em março, a cesta básica de São Paulo continuou sendo a mais cara do país e custou R$ 379,35, com aumento de 0,13% em relação ao mês anterior. Na comparação com março de 2014, a alta foi de 7,94%, pouco maior do que a variação nos três primeiros meses de 2015 (7,10%).
Para adquirir a Cesta Básica, em março, o trabalhador que recebe um Salário Mínimo precisou gastar 52,33% de seu salário líquido (salário menos impostos) e teve que trabalhar 105 horas e 55 minutos.