Fonte: www.comerciodojahu.com.br
A quatro meses do fim do período de transição estabelecido em acordo entre Prefeitura e Santa Casa de Jaú, o poder público começou a reforçar a rede básica do Município. A partir de 1º de julho, o hospital fechará as portas do pronto-socorro para casos não referenciados e não ligados à urgência e à emergência. Do outro lado, o Município deixará de repassar R$ 640 mil/mês à filantrópica e terá de arcar exclusivamente com as consultas de baixa complexidade (leia texto).
Uma das primeiras medidas será a transferência da Unidade Básica de Saúde (UBS) da Rua Rangel Pestana para outro lugar. O espaço será reformado e reequipado para receber um novo pronto-socorro municipal. A unidade que havia no prédio do antigo Hospital São Judas foi fechada em novembro de 2011.
O secretário de Saúde, Gilson Scatimburgo, comenta que a UBS deve ser remanejada em aproximadamente dez dias. A Prefeitura ainda não definiu para onde vai o posto, que antes funcionava na Rua Lourenço Prado, próximo ao Ambulatório Médico de Especialidades Edwin Montenegro (popularmente conhecido por SUS).
Outra iniciativa foi a convocação de médicos que passaram em concurso público aberto no ano passado. Inicialmente foram convocados clínicos gerais, pediatras, ginecologistas e obstetras – que ainda não estão trabalhando.
Por fim, o poder Executivo ampliou o horário de trabalho de outros profissionais da saúde que atuam, por exemplo, nas unidades do Jardim Itamaraty, da Vila Maria e do Distrito de Potunduva. “Nós ampliamos o atendimento mediante o pagamento de horas extras”, relata Scatimburgo. “Nós também já fizemos a solicitação para a abertura de processo seletivo para contratação de médicos plantonistas”, relata o titular da pasta.
Deficiências
Em Jaú, há 15 unidades de saúde, entre básicas e as correspondentes do Programa de Saúde da Família (PSF), sendo 11 na sede do Município, duas no Distrito de Potunduva e duas nos bairros rurais de Vila Ribeiro e Pouso Alegre de Baixo.
Em tese, o sistema deverá estar readequado para dirimir os casos não-referenciados da Santa Casa. A quantidade de atendimento recepcionado no PS do hospital é significativo, a média é de 1,7 mil/mês, conforme dados do ano passado.
“As deficiências encontradas (na rede) eram muitas, mas nós estamos adequando e logo as pessoas vão perceber melhoras”, estima Scatimburgo. (João Guilherme D"Arcadia – Fonte: comércio do jahu)