Com mais de 300 sindicalistas de todo país, a União Geral dos Trabalhadores (UGT ) deu início na segunda-feira (26), em Curitiba (PR), a 16ª Reunião Plenária de sua Executiva Nacional. Além de um balanço dos principais embates de 2012, a plenária tem como objetivo projetar alternativas e ações a serem desenvolvidas em 2013.
No encontro, o presidente da Federação dos Trabalhadores do Estado de São Paulo, Edison Laércio de Oliveira, que integra a Executiva Nacional da UGT, participou do evento que discutiu sobre diversos assuntos dentre eles a isenção de imposto de renda para os trabalhadores que ganham até R$ 5 mil reais, entre outras ações a serem desenvolvidas ao longo do próximo ano.“Este encontro é muito importante pois é o momento de discutirmos sobre os principais anseios dos trabalhadores e quais os próximos passos a serem dados pelas entidades que os representam", destaca Edison Laércio de Oliveira.
O presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, lembrou que quando a entidade foi criada, há cinco anos, a UGT sempre primou pela democracia não só política, mas acima de tudo de direitos sociais. “Ainda convivemos em nosso país com um grande contingente da população em condições degradáveis e nos deparamos com uma série de situações gravíssimas. Como é o caso das taxas de juros dos cartões de crédito, uma luta que nós começamos e precisamos intensificar para que seus resultados sejam duradouros e definitivos” destacou Patah.
O presidente afirmou também a necessidade de atentar para a crise econômica na Europa e suas implicações para os trabalhadores no Brasil. Falou também da participação política dos trabalhadores, lembrando do grande número de vereadores eleitos em 2012 com apoio da UGT. “Para 2012, precisamos construir um ambiente para a discussão de políticas públicas”, afirmou Ricardo Patah.
O presidente da UGT Paraná, Paulo Rossi, durante a abertura destacou a bandeira da UGT contra as taxas dos cartões de crédito e também sobre a necessidade do lançamento de um movimento nacional contra a corrupção. Rossi destacou também o crescimento da central no Paraná. "Somos hoje a maior central sindical no Paraná e estamos trabalhando para que a nossa central cresça mais ainda”, disse. Se você passar num porto, num comercio, pelos campos, seja um eletricitário, um frentista, um servidor publico, um bancário, um trabalhador rural, enfim nas mais diversas categorias, você verá um trabalhador representado pela UGT, e é isso que nos faz crescer cada vez mais”, destacou Paulo Rossi.
Autoridades participam de evento
A abertura das 16ª Plenária da Executiva Nacional da UGT contou com a participação de expressivas lideranças políticas e autoridades do governo. Entre elas o governador do Estado do Paraná, Beto Richa, para quem a plenária possibilitará a discussão de ações que representem avanços e condições mais dignas para a classe trabalhadora. O governador falou também sobre o programa de geração de empregos no Estado. “Através do programa “Paraná Competitivo” que vem gerando riquezas e oportunidades de emprego para nossa gente”, afirmou o governador que citou ainda, as discussões em conjunto com as centrais, para a definição do piso mínimo regional. “Conseguimos oferecer um percentual que atendeu integralmente os anseios da classe trabalhadora”, concluiu o governador paranaense.
Também estiveram presentes na plenária, o vereador Celso Torquato (PSDB), representando a Câmara de Vereadores de Curitiba, o Secretário da Fazenda do Estado do Paraná, Luiz Carlos Hauly, o deputado federal Eduardo Sciarra (PSD), o deputado federal Rubens Bueno (PPS), e o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). Assim como os deputados Severino Ramos (Pernambuco) e Roberto de Lucena (São Paulo), que são vice presidentes da UGT.
A plenária que teve início nesta segunda-feira, prossegue até 27 de novembro e estão sendo aguardadas entre outras a presença do Ministro do Trabalho, Brizola Neto, além dos deputados federais Roberto Santiago, e Ademir Camilo, que também são vice-presidentes da UGT, e do prefeito eleito de Curitiba, Gustavo Fruet.
Com informações da UGT e do Sinsaúde Campinas.