A partir do dia 1º de fevereiro as novas faixas dos salários paulistas vão subir, de acordo com a Lei 14.945, aprovada pela Assembleia Legislativa de São Paulo no dia 14 de janeiro. São três faixas salariais que se diferem pela categoria de atividade do trabalhador: R$ 755, R$ 765 e R$ 775. A primeira inclui profissões como aquelas ligadas aos setores agropecuários e pesqueiros, além dos domésticos; o mínimo para eles irá de R$ 690 para R$ 755. A segunda faixa, que inclui profissionais como manicures, tintureiros e cabeleireiros, irá de R$ 700 para R$ 765. Já a terceira, que abrange trabalhadores de segurança privada, saúde e vendas, vai passar de R$ 710 para R$ 775.
No geral, os pisos tiveram 9,15% de reajuste. Uma alteração feita na legislação do piso estadual é que a partir deste ano, nenhum trabalhador paulista poderá receber menos que o estipulado para a menor faixa salarial (R$ 755), independente do Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho em vigor.
Mínimo nacional
Já o novo salário mínimo nacional, que começou a valer no dia 1º de janeiro, passou de R$ 622 para R$ 678, um aumento que corresponde a 9% de reajuste. O valor do salário mínimo é calculado com base no percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do ano retrasado mais a reposição da inflação do ano anterior pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Em 2011, a variação do PIB foi de 2,73%, e a inflação de 2012 medida pelo INPC, de 6,1%.
Adicional de insalubridade
É com base no salário mínimo nacional que são calculados os adicionais de insalubridade praticados na área da saúde. Quem recebe 10% terá direito a R$67,80, os que ganham 20% terão R$ 135,60 de adicional e quem recebe 40% tem direito a R$ 271,20. É importante ficar de olho nos holerites e conferir o cumprimentos destes direitos.
(Fonte: Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo)