O presidente da Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo, Edison Laércio de Oliveira marca presença no lançamento da campanha contra a hepatite C, em 31 de janeiro, na sede do Sindicato dos Comerciários, em São Paulo. Autoridades de vários segmentos estiveram presentes. Entre elas o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que deixou o Ministério da Saúde para se candidatar ao governo do Estado de São Paulo sem atender às demandas da Saúde (30 horas semanais e piso nacional).
O objetivo da ação da campanha contra a hepatite C é conscientizar e informar a população, por meio de folhetos, a respeito da doença, explicando sobre a doença, causas, sintomas e meios de prevenção. A campanha vai até o dia 14 de fevereiro e durante este período, além dos materiais de orientação e prevenção à doença, profissionais da saúde realizarão testes gratuitos no ambulatório do Sindicato dos Comerciários e nos principais pontos comerciais da cidade de São Paulo.
O exame para detectar hepatite C é simples e consiste em rápida picada no dedo para coleta de uma gota de sangue, como é feito nos testes de diabetes. O resultado é obtido em, no máximo, 15 minutos. “O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento efetivo contra a doença, tendo em vista que a maior parte das hepatites não apresenta sintomas. Em geral, quando o paciente procura atendimento com alguma queixa é porque a doença está em fase avançada. Então é melhor combater ela antes que ela nos combata”, alerta o presidente da Federação paulista da Saúde, Edison Laércio de Oliveira, que apoia esta iniciativa da campanha.
A hepatite C é uma doença infecciosa, causada por vírus e afeta, sobretudo, o fígado. A infecção muitas vezes não apresenta sintomas, mas pode levar à fibrose do fígado e à cirrose. O contágio se dá através de contato sanguíneo, associado, quase sempre, ao uso de seringas, material médico mal esterilizado e transfusões de sangue. Estima-se que em todo o mundo haja de 130 a 170 milhões de pessoas infectadas pela hepatite C.