Ato pelas ruas de Jaú quer revogação das medidas propostas pela presidente Dilma; todos os sindicatos estão engajados no movimento que começa às 9h na Praça Centenário
O Sindsaúde de Jaú e Região vai engrossar o movimento do Dia Nacional de Lutas nesta segunda-feira (23/03), saindo às ruas de Jaú ao lado de demais sindicatos, trabalhadores e até patrões. O movimento é de interesse de todas as partes e tem como objetivo salvar os direitos trabalhistas.
A concentração será às 9h na Praça Centenário (Beco), de onde vai sair a passeata pelas ruas Major Prado, Visconde do Rio Branco e Quintino Bocaiúva. O objetivo é fazer uma grande mobilização em todo o país e ao mesmo tempo lotar as ruas de Jaú.
O protesto organizado pelas centrais sindicais e sindicatos de todo o país ocorre um dia antes da votação no Congresso de Medida Provisória que retira direitos dos trabalhadores, mexe na Previdência/Aposentadoria, no abono salarial, reduz o auxílio doença e tira os direitos conquistados pelos sindicatos depois de muita luta.
A presidente do Sindsaúde, Edna Alves, convoca a todos para a mobilização contra o fim dos direitos trabalhistas. "Nossos direitos estão ameaçados pela presidente Dilma. Se as MPs 664 e 665 forem aprovadas vai praticamente acabar a pensão por morte do marido. A empresa vai ter de pagar o afastamento do trabalhador por até um mês e o trabalhador só terá direito ao Seguro Desemprego após 18 meses de trabalho."
SINDICATOS UNIDOS - Edna diz que além do Sindsaúde de Jaú, o movimento na cidade tem à frente o Sindicato dos Metalúrgicos e demais entidades sindicais. O protesto nacional traduz a indignação dos trabalhadores de todo o país diante das propostas que acabam com direitos conquistados ao longo de décadas.
Segundo Edna Alves, o trabalhador esta cansado de pagar a conta quando o governo anuncia pacotes econômicos. Alterar direitos, segundo ela, só se for para melhorar os já existentes e dar mais amparo às famílias trabalhadoras. Afinal, são os trabalhadores que deixam o Brasil em pé e são os profissionais da saúde que cuidam de todas as categorias, mesmo com o sistema de saúde lutando contra a falta de recursos.
O protesto exige a revogação das medidas provisórias que afetam as regras do seguro-desemprego, aposentadorias, pensões e outros direitos trabalhistas. Direitos estes que o trabalhador requer quando mais precisa: quando esta desempregado, doente ou em idade de parar de trabalhar.