Mobilização será no dia 11 de maio, às 10h, e ocorre simultaneamente em mais de 30 cidades do Estado
Uma grande mobilização promete agitar Jaú no dia 11 de maio. Em busca de valorização para os profissionais da saúde e qualidade no atendimento prestado à população, o Sindsaúde de Jaú e a Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo, promovem a 2ª Passeata Paulista da Saúde.
A mobilização ocorre simultaneamente em pelo menos 31 cidades do Estado. Em Jaú, a saída será às 10h. A saída será em frente do sindicato, na Rua Sebastião Ribeiro, 501 – perto da Santa Casa de Jaú. Os trabalhadores vão percorrer em passeata as ruas Visconde do Rio Branco, Edgard Ferraz, Conde do Pinhal e Major Prado.
A presidente do Sindsaúde de Jaú e Região, Edna Alves, diz que o objetivo é sensibilizar a população e os empresários da saúde da necessidade de valorização dos profissionais. A categoria reivindica aumento real de salários, implantação da jornada de 30 horas semanais, plano de saúde para os funcionários e piso nacional para a saúde.
“Quem cuida da saúde da população merece ter atendimento digno e de qualidade e isto não acontece no Estado de São Paulo, onde poucos estabelecimentos oferecem um plano de saúde decente aos seus funcionários”, destaca o presidente da Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo, Edison Laércio de Oliveira.
População convidada - A população está convidada a integrar a passeata e os trabalhadores estão sendo motivados a levar seus familiares para a mobilização.
Edna Alves diz que o participante da passeata vai receber uma camiseta alusiva. Para isso é preciso preencher a ficha de participação no sindicato ou com diretores nos locais de trabalho. Também é possível preencher a ficha imprimindo ela diretamente do site do Sindsaúde.
Em 2012, na primeira passeata estadual, contou com cerca de 200 participantes em Jaú e milhares de trabalhadores em todas as cidades nas quais sindicatos da categoria são filiados à Federação. Estudantes de enfermagem, aposentados e familiares vão engrossar o movimento em defesa das 30 horas.
“A melhoria do atendimento à população está intimamente ligada a profissionais bem preparados, mas para isso é preciso que tenham salários condizentes com as exigências da profissão, o que não está acontecendo”, alerta Edison de Oliveira. O presidente da Federação lembra que, além da falta de incentivos e salários dignos, a falta de número adequado de trabalhadores para o atendimento é outro ponto crítico na saúde brasileira.
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