O DIEESE divulgou dia 9 de junho, os resultados da Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos, realizada pela instituição em 18 capitais. Esta pesquisa, calcada em parâmetros constitucionais, mensura mensalmente o custo de uma cesta de alimentos com 14 itens básicos.
Em maio, pelo segundo mês consecutivo, a Cesta Básica ficou mais cara em 17 capitas. As maiores altas ocorreram em Salvador (10,69%) e Fortaleza (8,89%). Aracaju foi a unica capital que registrou retração de preços (-1,58%).
Em 12 meses, entre junho de 2014 e maio último, o preço da cesta acumulou alta em todas capitais. Destacaram-se as elevações registradas em Salvador (25,41%) e Goiânia (16,94%).
CESTA BÁSICA NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
Em maio, a cesta básica de São Paulo continuou sendo a mais cara do país e custou R$ 402,05, com aumento de 3,88% em relação ao mês anterior. Na comparação com maio de 2014, a alta foi de 9,69%, abaixo da variação nos cinco primeiros meses de 2015 (13,51%).
Para adquirir a Cesta Básica, em maio, o trabalhador que recebe um Salário Mínimo precisou gastar 55,46% de seu salário líquido (salário menos impostos) e teve que trabalhar 112 horas e 15 minutos.
A partir dos preços básicos, o DIEESE também apura o Salário Mínimo Necessário, ou seja, a remuneração mínima para que o trabalhador possa suprir os gastos de sua família com alimentação, moradia, educação, vestuário, saúde, transporte, higiene e lazer. Em maio, o Salário Mínimo Necessário ficou em R$ 3.377,62, ou seja, 4,29 vezes o piso nacional vigente, de R$ 788,00.
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