O DIEESE divulga hoje (06/02/2013) os resultados da pesquisa nacional da Cesta Básica, realizada pela instituição em 18 capitais. Esta pesquisa, calcada em parâmetros constitucionais, mensura mensalmente o custo de uma cesta de alimentos com 14 itens básicos.
Em janeiro de 2013, a Cesta Básica ficou mais cara em todas as 17 capitais consideradas. São Paulo continuou apresentando a Cesta mais cara do país, a qual, em janeiro, custava R$ 318,40. Na comparação com dezembro/12, a cesta básica paulista registrou aumento de 4,43%. Em 12 meses, a alta do preço dos alimentos básicos chega a 11,51%.
Onze dos 14 itens da cesta paulistana tiveram aumento de preço. Os maiores vilões foram a batata (23,67%) e o tomate (19,89%). Por outro lado, o preço do arroz agulhinha teve retração de (-1,15%). Em termos anuais, apenas a carne bovina teve retração de preços (-0,82%).
Com o reajuste de 9% do Salário Mínimo nacional, que a partir de janeiro passou a ser de R$ 678,00, para adquirir a Cesta Básica, o trabalhador que recebe um Salário Mínimo precisou gastar 51,05% de seu salário líquido (salário menos impostos) e teve que trabalhar 103 horas e 19 minutos.
A partir dos preços básicos, o DIEESE também apura o Salário Mínimo Necessário, ou seja, a remuneração mínima para que o trabalhador possa suprir os gastos de sua família com alimentação, moradia, educação, vestuário, saúde, transporte, higiene e lazer. Em janeiro, o Salário Mínimo Necessário ficou em R$ 2.674,88, 3,95 vezes o piso nacional vigente a partir deste mesmo mês (R$ 678,00). Em dezembro/12, o Salário Mínimo Necessário era menor, equivalendo a R$ 2.561,47, ou 4,12 vezes o
piso então vigente, de R$ 622,00
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LUIZ FERNANDO ALVES ROSA
Economista - Técnico I DIEESE
Subseção Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo
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