O DIEESE divulgou em 4 de setembro os resultados da Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos, realizada pela instituição em 18 capitais.
Esta pesquisa, calcada em parâmetros constitucionais, mensura mensalmente o custo de uma cesta de alimentos com 14 itens básicos.
Em agosto, pelo segundo mês consecutivo, a Cesta Básica ficou mais barata em todas as 18 capitais onde a pesquisa é realizada. As maiores quedas foram registradas em Manaus (-7,69%), Aracaju (-3,84%) e Fortaleza (-2,96%). Vitória (-0,48%) foi a capital com a menor redução dos preços da Cesta Básica.
Em agosto, o custo da Cesta Básica apresentou uma redução de 2,21% no município de São Paulo e custou R$ 337,80. São Paulo continua sendo a segunda capital do país com o custo mais elevado para os alimentos básicos. Na comparação com agosto de 2013, houve aumento de 5,67%. Desde o início do ano, os alimentos básicos já encareceram 3,23% em São Paulo.
Apenas três itens que compõem a cesta paulistana apresentaram elevação nos preços em agosto: leite (1,25%), pão francês (0,62%) e farinha de trigo (0,22%). As maiores quedas de preço ficaram por conta da batata (-15,58%), do tomate (-8,35%) e do feijão carioquinha (-5,01%).
Em agosto, para adquirir a Cesta Básica, o trabalhador que recebe um Salário Mínimo precisou gastar 50,71% de seu salário líquido (salário menos impostos) e teve que trabalhar 102 horas e 39 minutos.
Salário Mínimo - A partir dos preços básicos, o DIEESE também apura o Salário Mínimo Necessário, ou seja, a remuneração mínima para que o trabalhador possa suprir os gastos de sua família com alimentação, moradia, educação, vestuário, saúde, transporte, higiene e lazer. Em agosto, o Salário Mínimo Necessário ficou em R$ 2.861,55, ou seja, 3,95 vezes o piso nacional de R$ 724,00.