O DIEESE divulga hoje (07/03/2013) os resultados da pesquisa nacional da Cesta Básica, realizada pela instituição em 18 capitais. Esta pesquisa, calcada em parâmetros constitucionais, mensura mensalmente o custo de uma cesta de alimentos com 14 itens básicos.
Em fevereiro de 2013, a Cesta Básica ficou mais cara em 15 das 18 capitais consideradas. São Paulo continuou apresentando a Cesta mais cara do país, a qual, em fevereiro, custava R$ 326,59. Na comparação com janeiro, a cesta básica paulistana registrou aumento de 2,57%. Em apenas dois meses, a inflação anual de alimentos já é de 7,11% e, em 12 meses, a alta do preço dos alimentos básicos chega a 18,10%.
Oito dos 14 itens da cesta paulistana tiveram aumento de preço. Os maiores vilões foram o tomate(10,09%) e a batata(8,91%). Por outro lado, o preço do arroz agulhinha teve retração de (-2,33%) e o açúcar refinado apresentou queda de (-6,96%. Em termos anuais, apenas o açúcar refinado apresentou recuo(-0,47%).
Em fevereiro, para adquirir a Cesta Básica, o trabalhador que recebe um Salário Mínimo precisou gastar 52,36% de seu salário líquido (salário menos impostos) e teve que trabalhar 105 horas e 58 minutos.
A partir dos preços básicos, o DIEESE também apura o Salário Mínimo Necessário, ou seja, a remuneração mínima para que o trabalhador possa suprir os gastos de sua família com alimentação, moradia, educação, vestuário, saúde, transporte, higiene e lazer. Em fevereiro, o Salário Mínimo Necessário ficou em R$ 2.743,69, 4,05 vezes o piso nacional de R$ 678,00.