Nesta terça-feira (25), as centrais sindicais se reuniram para analisar o projeto de lei que vai fixar os pisos estaduais para 2015, apresentado pelo governador Geraldo Alckmin. Após ampla discussão, que envolveram também o presidente da Federação paulista da Saúde, Edison Laércio de Oliveira, as entidades propuseram alterações no projeto, como reajustes salariais de até 11,75% e a redução de três para duas faixas salariais.
A proposta, que ainda deverá ser avaliada pelo governo do Estado inclui a recomposição da defasagem acumulada pelo Piso Regional do Estado de São Paulo, incluindo o calculo do reajuste da variação da cesta básica e a redução de três para duas faixas salariais, ajustando as categorias da terceira com a segunda faixa para formar uma única faixa. Desta forma, exclui-se a terceira faixa, sem, no entanto, excluir os profissionais da saúde que passam a ser inseridos na segunda faixa com as demais categorias.
Com relação ao reajuste salarial, as centrais sindicais propõem o reajuste do piso da 1ª faixa em 11,75%, passando para R$905,00, e reajuste do piso da 2ª faixa em 10% passando para R$920,00, a partir de 1º de janeiro de 2015.
“Com esta medida vamos evitar a ocorrência de problema como houve no início deste ano, quando os trabalhadores da saúde foram excluídos do piso estadual, o que só foi corrigido, após negociação da nossa entidade com autoridade do Estado, incluindo o próprio governador, Geraldo Alckmin”, destaca o presidente da Federação da Saúde e do Sindicato da Saúde de Campinas e Região, Edison Laércio de Oliveira.