Presidente do Sindsaúde, Edna Alves, aponta número de funcionários abaixo do previsto em lei (CLIQUE NA REPORTAGEM abaixo)
http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2015/05/casa-de-repouso-que-pegou-fogo-nao-tinha-alvara-diz-prefeitura-de-jau.html
FONTE: G1.COM
A casa de repouso de Jaú (SP) que pegou fogo na madrugada desta sexta-feira (29) não tinha alvará de funcionamento, segundo a prefeitura. Uma mulher, de 69 anos, morreu e outras seis pessoas ficaram feridas. A prefeitura informou ainda que o pedido foi feito pelo proprietário, mas foi negado porque o bairro é residencial. Com isso foi determinado a interdição do prédio.
Segundo a polícia, a residência não tinha extintores, nem laudo dos bombeiros. O Corpo de Bombeiros de Jaú confirmou que o local não tem o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). Sobre isso, o advogado da clínica, Antônio Marcos Orselli, explicou que o local tinha autorização da Vigilância Sanitária e que vai encaminhar toda a documentação à Polícia Civil, que investiga o caso.
A CASA FICA NA AVENIDA ISALTINO DO AMARAL CARVALHO, 1.100. O ESTABELECIMENTO, SEM ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO, PERTENCE A Jefferson Cleber das Merces Tomé.
A clínica de repouso foi inaugurada há quatro anos e 29 idosos moravam na casa. Cada interno paga mensalidade no valor de R$ 2 mil. Na madrugada do acidente, apenas duas enfermeiras estavam no local. A presidente do sindicato, Edna Alves, criticou a quantidade de profissinais em relação ao número de internos. "Nós precisamos que cada plantão, de seis horas ou 12h por 36h, tenha um enfermeiro padrão, o auxiliar e o técnico", explica a representante do sindicato.
Idosos amarrados
Segundo boletim de ocorrência, alguns idosos ficavam amarrados nas camas com os próprios lençóis e a tragédia poderia ter sido maior. De acordo com os policiais, se o incêndio tivesse tomado proporções maiores teria sido mais difícil de evacuar o local.
O advogado negou que os idosos ficassem amarrados, mas reconheceu que em alguns casos, os médicos recomendavam a restrição de movimentos. “Eles não ficam amarrados, não há pacientes amarrados e nem nunca houve. Há alguns pacientes com restrição de mobilidade. Por exemplo, tem paciente que estava maca e existe uma barra para evitar que ele levante da cama, mas essa barra é retirada com a mesma facilidade que é colocada, mas amarrado não. Mas, existem alguns que por conta da enfermidade caem da cama, então há, por recomendação médica, algumas restrições de circulação”, afirma. Ele não sabe se a vítima estava imobilizada. “Isso quem vai poder afirmar se estava ou não vai ser a polícia técnica”, explica o advogado.
VEJA REPORTAGEM
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