Em 2012, no plano nacional, 94,6% das negociações incorporaram aumento real aos salários, 4,1% conseguiram reajustes em percentual igual à inflação e, apenas 1,3% ficaram abaixo, sendo que, ainda assim, o reajuste foi muito próximo da variação de 12 meses do INPC-IBGE. Além disso, o aumento real médio foi de 1,96%. Trata-se do melhor resultado já registrado pelo DIEESE desde 1996.Apesar do excelente desempenho, foi possível perceber um leve arrefecimento nos resultados das negociações no segundo semestre do ano, uma vez que os dado do 1º semestre indicavam 97% das negociações com reajustes acima do INPC-IBGE e um aumento real médio de 2,23%.
Considerando apenas o painel fixo de 704 unidades de negociação 3, evidencia-se a ocorrência de uma elevação do nível de aumento real conquistado pelas categorias nos últimos anos. Na comparação com 2008, observa-se um crescimento da ordem de 16 pontos percentuais (p.p.) na ocorrência de reajustes acima da variação do INPC-IBGE em 2012. Além disso, em 2008, os aumentos reais se concentraram nas faixas de ganho de 0,01% a 2,0% acima do INPC-IBGE (64% dos reajustes analisados). Em 2012, as faixas de ganho real com maior concentração de reajustes passaram a ser as de 1,01% a 3% acima do INPC-IBGE (63% dos reajustes analisados). Esse crescimento é resultante, principalmente, do aumento do número de reajustes na faixa de ganho entre 2,01% e 3%.
Em 2012, o valor médio do aumento real, em relação ao INPC-IBGE, foi de 1,96%, muito acima do observado em anos anteriores: 2011 (1,34%); 2010 (1,67%); 2009 (0,95%) e 2008 (0,92%).
Federação Paulista da Saúde - Este estudo é possível graças à implantação e manutenção do "Banco de Reajustes Salariais", uma iniciativa conjunta do DIEESE e da Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo. Atualmente este Banco de Dados registra cerca 300 Acordos e Convenções Coletivas assinados por 18 Sindicatos de Trabalhadores da Saúde.
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