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A data de 2 de abril marca o dia mundial de conscientização do autismo, disfunção que afeta 1 a cada 88 indivíduos. O diagnóstico precoce é muito importante para aumentar as chances de desenvolvimento e de qualidade de vida das pessoas incluídas no espectro autista. É usado o termo "Espectro", visto que o grau de acometimento é variável, de casos leves a severos, podendo ou não estar associado ao retardo mental.
Quem convive e trabalha com crianças têm o dever de acompanhar o seu desenvolvimento neuropsicomotor e estar atento para auxiliar quanto ao diagnóstico precoce.
SÃO SINAIS DE ALERTA DO ATRASO DE DESENVOLVIMENTO BASTANTE IMPORTANTES:
aos 2 a 3 meses, o bebê não faz contato frequente olho no olho;
aos 6 meses, não dá risada ou tem expressões alegres;
aos 9 meses, ainda não balbucia;
com 1 ano, não atende ao chamado do seu nome;
aos 16 meses, não fala palavras;
aos 18 meses, não aponta para algo de seu interesse;
aos 24 meses,: não fala frases de 2 palavras;
em qualquer momento: perda de alguma habilidade já dominada (parar de falar ou de interagir, por exemplo); crises de choro sem causa aparente; distúrbio frequente do sono.
Ao notar esses sinais, não fique em dúvida, procure imediatas respostas com o pediatra, com o pediatra especialista no desenvolvimento ou com o neurologista infantil.
O tratamento atual não é voltado à cura, mas à melhoria das dificuldades que o indivíduo com TEA (Transtorno do Espectro Autista) apresenta. É feito de forma intensa com terapeutas de diferentes áreas, da psicologia, fonoaudiologia, terapeuta ocupacional, musicoterapia e educadores especializados.
É equivocada a visão da pessoa com autismo unicamente como possuidora de comportamentos bizarros e incapaz de se integrar. Ao contrário, a inserção na escola e no mercado de trabalho, além de constituir um dever da família, da sociedade e do Estado, é essencial para o seu desenvolvimento e a sua integração social.
Devemos reconhecer que têm características singulares, necessidades diferentes, mas sem a intenção de deixá-los prisioneiros dessas características. É necessário acolher e auxiliar para que rompam suas próprias barreiras. A conscientização é o primeiro passo neste importante processo de inclusão social.
Fonte: Facebook/Apae-Jaú