FONTE: COMÉRCIO DO JAHU
O Hospital Amaral Carvalho (HAC) inaugura amanhã, a partir das 11h, novo complexo que inclui o Centro Cirúrgico Dr. Ricardo Cesarino Brandão e a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Dr. Antonio Carlos Ferreira Dias, com potencial para duplicar a capacidade de atendimento nesses segmentos do hospital. Entrevista coletiva sobre o assunto foi concedida ontem.
O investimento total foi de R$ 23 milhões, entre verba do governo estadual e emendas federais de parlamentares. A presença do governador Geraldo Alckmin (PSDB) está confirmada. São esperadas cerca de 400 pessoas, e o evento será aberto ao público.
O prédio de dois andares tem área construída de 6.064 metros quadrados. O novo centro cirúrgico conta com 12 salas cirúrgicas e 20 leitos de recuperação. O anterior tem seis salas cirúrgicas, nas quais realizam-se, em média, 1,2 mil procedimentos mensais.
Já a nova UTI dispõe de 20 leitos para atendimentos internos de urgência e emergência, hemodiálise e realização de transplantes de medula óssea. Desses 20 leitos, quatro são de isolamento. A UTI antiga, com dez leitos, registra média de 120 pacientes atendidos por mês.
A expectativa do superintendente do HAC, Antonio Luís Cesarino de Moraes Navarro, é que os novos setores atendam via Sistema Único de Saúde (SUS) entre 95% e 96% de seus pacientes. Como a demanda de trabalho deve aumentar, Navarro crê na possibilidade de, futuramente, contratar mais funcionários – hoje o HAC tem 2.060 trabalhadores, além de 160 médicos.
Para evitar contaminação, a transferência de equipamentos, móveis e pacientes para o novo centro cirúrgico e a nova UTI deve começar na segunda-feira, com previsão de término na quinta-feira. O espaço em que funciona hoje o centro cirúrgico e a UTI deverá abrigar o Hospital da Mulher e a unidade de internação do setor de cuidados paliativos (leia texto).
Histórico
O projeto de construção do novo centro cirúrgico e da nova UTI do HAC teve início em 2001, quando o Ministério da Saúde liberou R$ 5 milhões para obras. Depois disso, os trabalhos ficaram paralisados entre 2006 e 2012 por causa de entraves burocráticos relacionados à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Nos últimos dois anos, o governo do Estado de São Paulo liberou R$ 11 milhões para finalização das obras, que tiveram custo, portanto, de R$ 16 milhões. Ao longo dos últimos anos, o hospital também recebeu diversas emendas federais para aquisição de equipamentos, que totalizaram outros R$ 7 milhões.